segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Faltas na AR provocam críticas (parece Brasília, mas é Portugal)

Assim como em Brasília, onde se sabe: trabalha-se pouco, quase nada, e ganha-se muito, quase que tudo! Em Portugal não parece ser muito diferente. Vi nesta semana um comentário no qual se citava a deputada socialista Maria Carrilho, além do nosso conhecido Carlos Páscoa.
A deputada Maria Carrilho, confrontada mais uma vez com a divulgação dos registros oficiais de faltas nas sessões da Assembléia da República, surge a dizer que é "extremamente injusta" para deputados eleitos pela emigração.
No entanto, Carlos Páscoa, que também é deputado pela emigração, ao que parece ultrapassou a deputada em faltas. Das 146 justificou 141 “com trabalho político”. E o “trabalho político” citado por Páscoa faz-nos lembrar de outras épocas e outras afirmações, como em uma ocasião, que a visita à Malásia o “deslumbrara”. Deve ter sido com qualquer coisa extraordinária em relação a uma comunidade portuguesa inexistente, diz a crítica.
Segundo opiniões de quem acompanha mais de perto, o trabalho político de Páscoa era andar a passear por tudo o que era sítio, tendo o cuidado de fazer coincidir as datas dessas visitas com a melhor estação climática. Páscoa vive no Brasil e adora calor, nada de frios. Mas a Maria Carrilho, que também justificou as suas sucessivas faltas com o tal “trabalho político”, passou um mandato completamente invisível. Apareceu em meia dúzia de ocasiões muito constrangida, fora do seu ambiente, e os contributos que se lhe atribuem reduzem-se a… zero. Parece Brasília - mas não é!!

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