quarta-feira, 15 de julho de 2009

António Zambujo é entrevistado na GNT

Foto: reprodução
Marília Gabriela conversa com o fadista português
e com a cantora brasileira Vanessa da Mata
(que se prepara para sua turnê em Portugal),
ambos relembram memórias de infância.
O programa do GNT (do sistema GloboSat) “Marília Gabriela Entrevista” apresentado por Marília Gabriela, apresentou na noite de ontem, 14 de julho, uma entrevista com o cantor português António Zambujo, juntamente com a cantora brasileira Vanessa da Mata. A programação faz parte do “Todos os Tons”, que o GNT exibe em homenagem à música durante o mês de julho, o programa “Marília Gabriela Entrevista” recebe talentosos artistas.
A compositora e cantora Vanessa da Mata, em contínua trajetória de sucesso no Brasil e que se prepara para uma turnê em Portugal. E justamente de Portugal vem António Zambujo, elogiado intérprete que renova a canção tradicional no país. Ele veio ao Brasil para lançar a versão nacional de seu terceiro CD, com participação de Ivan Lins. Marília Gabriela, que disse conhecer bem Portugal, quis saber sobre a memória musical dos seus convidados. Vanessa é a primeira: “Eu me lembro de coisas de bebê mesmo, da minha mãe ouvindo Clara Nunes, da música regional e folclórica de Mato Grosso”. Zambujo também trouxe suas recordações: “Sou do Sul de Portugal, onde as pessoas sempre cantavam o amor. E eu lembro-me da minha avó. Ela sempre estava de luto e não podia cantar, mas nos ensinava a cantar”.
Zambujo é natural de Beja, no Sul de Portugal, estudou na Academia de Música de Beja e, aos 16 anos, já havia ganhado um concurso de fado. Em sua trajetória, ele sempre privilegiou o estilo: “Considero um gênero sonhador e introspectivo. Fado é uma forma de cantarmos o que gostamos e olharmos para dentro de nós mesmos”. O fadista também explica os motivos pelos quais os fadistas mais tradicionais rejeitam suas inovações sobre o gênero musical. “Há um grupo de portugueses ortodoxos do fado que me rejeitam um pouco sim. Para eles, o fado tem que ser cantado de uma forma triste. O fadista tem que cantar e chorar. Mas eu gosto mais é de cantar o amor”, defende-se.
Ao final o cantor português fez sua avaliação sobre o futuro do fado: “Eu vejo que, a cada vez, mais pessoas estão cantando, estão preocupadas com os poemas que cantam. E vejo que os músicos estão mais preparados e com uma formação acadêmica forte. É preciso ouvir tudo e as pessoas devem estar abertas às novas experiências”. (Fonte: GNT).

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