quarta-feira, 10 de março de 2010

INTERNET

Plano Geral de Banda Larga será desenvolvido até 2014 e vai usar redes da Telebrás
(Do Portugal Digital)
Brasília - O Plano Geral de Banda Larga, que está em elaboração pelo governo, não será implementado totalmente neste ano. Segundo o ministro da Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto, Franklin Martins, “o plano é para 2014”.
Durante audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, o ministro disse que “o plano está sendo concebido para ir até 2014 e é evidente que não será todo realizado este ano. É evidente que parte dele será feito este ano.” De acordo com ele, o plano de banda larga não pode ficar restrito a apenas alguns segmentos da sociedade. “A banda larga não é luxo. Banda larga é feito alfabetização. Todo mundo tem que ter, todo mundo tem que ter acesso a informação, aos conteúdos, às trocas que existem na banda larga.”
Martins disse ainda que o governo vai usar as redes de fibra óptica que pertencem à Telebrás. Isso, assinalou, poderá ser usado para “aumentar a competição, derrubar preços e fazer com que os serviços fiquem mais baratos na ponta”.
O coordenador do Plano Geral de Banda Larga, Cezar Alvarez, disse que a proposta deverá ser apresentada ao presidente Lula na primeira quinzena de abril. “No final do mês, será instalada a mesa permanente que coordenará a execução do projeto.”
Do Editor
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Demorou muito para o governo brasileiro crescer sua atitude neste segmento. Se criou no Brasil uma máfia empresarial que liga os setores de telefonia, TV a cabo e Internet. Os serviços são os piores, no caso da Internet trata-se de um dos piores serviços do mundo, o atendimento compete palmo a palmo com os serviços, usa-se de má fé com os assinantes, mas cobra-se muito caro pelos horrendos serviços. E pior: quem não paga que fique sem nada! Ou seja, é isso ou nenhum.
Espera-se que este projeto do governo brasileiro não fique emperrado por pressões empresariais, que levem realmente a sério e coloquem, ao menos na área tecnológica algum freio nesses esfomeados grupos (a maioria europeu) para que passem a respeitar o consumidor ou que sumam do país de uma vez por todas.
Curiosamente a maioria desses grupos arrebentaram de ganhar dinheiro no bondoso mercado brasileiro mas em seus países impera o desemprego e a quebradeira na economia é comum. Se eles vem desses mercados, quem garante que lá mamaram tudo que tinha e agora estão, como vírus, instalados e bem acomodados por aqui.
Que o governo abra o olho...

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